O trabalho híbrido é uma tendência crescente nos dias que correm. Afinal, permite ao trabalhador ter maior eficiência na gestão do seu tempo. Ora, isto costuma gerar ganhos para a empresa, também. Afinal, um trabalhador com maior equilíbrio entre a vida social e profissional terá menos risco de burnout. Parece uma daquelas situações em que todos ganham.

Contudo, pode não ser bem assim. Afinal, há desafios que se colocam ao trabalho híbrido, bem como proveitos que se perdem com a ausência do trabalho presencial. Ora, foi exatamente disto que falaram Edith Harbaugh e Hubert Palan no dia 3 da Websummit 2022. Ambos fundaram duas empresas com um crescimento rápido (unicórnios), a LaunchDarkly e a Productboard, e partilharam as suas visões relativamente a este tema.

Ambos concordaram com a necessidade de existir uma etiqueta no que diz respeito ao trabalho remoto. Com efeito, consideram ser difícil, em reuniões com muita gente, controlar quem está ou não presente, pelo que este é um desafio às organizações que optam por esta modalidade. Contudo, tal não é aplicável a start-ups com um número diminuto de pessoas.

Harbaug e Palan discutiram, ainda, o papel do CEO. Em primeiro lugar, referiram que implementar a cultura organizacional seria uma das suas principais (se não a principal) funções.

De seguida, abordaram um pouco a comunicação. Primeiramente, concordaram na relevância de estabelecer uma mensagem genérica para toda a gente, de forma a existir uniformização. Além disto, partilharam a ideia de a mensagem ter de ser direta relativamente à informação que desejariam passar e ainda a noção de que, numa reunião, tem de estar claro quem é o speaker e o decision maker.

Um punhado de ideias soltas que oferece muito em que refletir.

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